VASSOURAS (Parte 3): A SINHAZINHA REVOLUCIONÁRIA QUE DEIXOU IR O AMOR, MAS NÃO DE SER QUEM ERA

Por Érika Fernandes Pinto (Série Sítios Naturais Sagrados de onde eu vim)

A apenas 300 metros da Praça Barão de Campo Belo está outro importante atrativo de Vassouras - o Museu Casa da Hera. 

Uma residência colonial construída por volta de 1830 a 1835, que foi propriedade de uma família poderosa e influente na região. 

 

A casa está situada no alto de uma colina, no centro de uma chácara de 33 mil m2.


Está assentada sobre um baldrame de pedra, mas suas paredes não são de alvenaria, e sim de adobe e pau a pique. 


Originalmente caiadas de branco, as paredes encontram-se cobertas de hera, a planta trepadeira Hedera helix


que lhe dá um aspecto peculiar que levou o lugar a se tornar conhecido como Chácara ou Casa da Hera. 

 

A propriedade foi adquirida em 1840 por Joaquim José Teixeira Leite. Seu casamento com Ana Esméria Corrêa e Castro uniu duas das mais poderosas famílias de fazendeiros da região. 


O patriarca descendia do Barão de Itambé. Foi responsável por dar o crivo na produção de café da região do Vale do Paraíba para que ela fosse destinada à exportação. 

Como comissário do café, detinha o poder sobre os créditos que financiavam a produção rural e gozava de poder e respeito perante os fazendeiros.


Já a matriarca descendia do Barão de Campo Belo, que dá nome à praça central de Vassouras, grande produtor de café e dono da Fazenda do Secretário.


Conta a história que o casal Joaquim e Ana Esméria teve três filhos. Ou melhor, um filho e duas filhas. 

Mas o primeiro e único herdeiro homem faleceu ainda bebê. 


Eufrásia, a protagonista da nossa história, era a caçula. Cresceu junto com sua irmã Francisca Bernardina, 5 anos mais velha. 


Ela nasceu em 1850, quando o Brasil atingiu o auge da produção cafeeira e Vassouras era o centro da maior região produtora. 


Viveu, assim, no cerne dessa história que, como vimos no texto anterior (Parte 2), não foi tão glamurosa quanto alguns tentam fazer parecer.


Mas conta-se que essa filha de família nobre e escravocrata tradicional, desde cedo mostrou que tinha uma personalidade meio rebelde e um espírito independente. 


E ainda jovem resolveu não seguir tão bem a cartilha de sinhazinha comportada. 


São tantas histórias instigantes sobre ela que foi difícil escolher as que trazer para esse texto. 

Algumas tem várias versões e necessitam de uma pesquisa mais aprofundada para esclarecer alguns fatos. 

Mas vou compartilhar o que eu achei mais interessante... 


A jovem de muitas alcunhas

Eufrásia Teixeira Leite (1850 - 1930), a última proprietária da Casa da Hera, se tornou conhecida como "a Sinhazinha de Vassouras”. 


O que é um paradoxo, porque ela se tornou conhecida também por ser “a mulher que recusou o papel de Sinhá”. 

 

Conta-se que o pai se ocupou pessoalmente em lhe dar uma educação adequada, “afastando-a das bonecas e da costura e aproximando-a dos livros e dos números”.


Sem um herdeiro homem, preocupava-se que seu legado fosse parar nas mãos de qualquer aventureiro. E exigiu das filhas o estranho compromisso para a época, de que não se casariam. 


Talvez já estivesse prevendo o futuro encontro de Eufrásia com aquele que viria se tornar o grande amor da sua vida, Joaquim Nabuco. Chegaremos lá...


Com a morte da mãe, em 1871, e do pai, em 1872, era esperado que Francisca e Eufrásia, duas moças ricas e solteiras, se casassem e passassem a administração de seus bens para os maridos. 


Fiéis à promessa feita ao pai e fugindo da pressão dos parentes para que contraíssem matrimônio com primos e mantivessem sua riqueza dentro da família, as irmãs resolveram deixar o Brasil.


Eufrásia, então com 22 anos, e Francisca, com 28, embarcaram em agosto de 1873 em um navio à vapor em direção à Europa, para viverem sozinhas em Paris. 


Mas não sem antes libertarem todos os negros escravizados que trabalhavam nas terras da sua família. Anos antes da famosa Lei Áurea ter sido assinada, para desespero de seus parentes escravagistas. 


Eufrásia usava os cabelos cortados curtos e vestidos decotados, algo não usual em uma época que exigia das mulheres estrito recato. 

Como mostra o retrato que ela encomendou a um famoso pintor parisiense, preservado e em exposição na Casa da Hera.



As irmãs também se recusaram a relegar a tios homens a administração da sua herança, como seria esperado. 


Ao contrário, Eufrásia assumiu para si essa função. E se tornou uma das primeiras mulheres a investir na bolsa de valores. 


Missão na qual, diga-se de passagem, foi muito bem-sucedida!


Multiplicou várias vezes a fortuna da família, tornando-se ainda mais rica do que já era.


Sobre sua atuação no mercado de ações, cabe lembrar que nessa época as mulheres não só não eram educadas para administrar seus bens, como em muitos países, elas eram proibidas de fazer isso. 

 

Eufrásia desafiou muitos padrões em um mundo até então exclusivamente masculino. 

 

Conta-se que a presença feminina era permitida somente nas galerias da Bolsa de Valores, mas não no local das negociações. 


Assim, ela precisava de intermediários homens para executar as operações. 


Mas lidava diretamente com poderosos banqueiros e empresários. 


E, atenta às oscilações financeiras mundiais, soube proteger sua fortuna mesmo em meio a grandes crises que arrasaram com muitas famílias. 


Ao falecer em 1930, os bens de Eufrásia somavam 30 mil ações de 297 empresas, espalhadas por dez países. 


Nada mal para uma sinhazinha de uma cidadezinha do interior do Brasil, não é? 



O romance nem tão secreto de Eufrásia e Joaquim Nabuco



Há diferentes versões sobre como Eufrásia conheceu o jovem Joaquim Nabuco, promissor político e intelectual pernambucano. 


Como o abolicionista do Partido Liberal e a mulher de família monarquista, conservadora e escravocrata se apaixonaram permanece um mistério. 


Mas eu gosto da versão que conta que eles se reencontraram no navio que levou as irmãs a singrar o Atlântico, em 1873. 


A bordo do Chimborazo, nome de um vulcão do Equador, o amor entre eles teria entrado em erupção. 


Desembarcaram noivos na Europa. 


Sem pai vivo ou tutor, conta-se que Eufrásia ofereceu por conta própria sua mão em casamento.


O tórrido amor entre eles, no entanto, sofreu inúmeras pressões. E desagradou familiares de ambas as partes, inclusive a irmã de Eufrásia.


O romance que, entre idas e vindas, perdurou por 14 anos, foi registrado em cartas trocadas pelo casal e nos diários de Nabuco


As 28 cartas escritas por Eufrásia fazem parte hoje do acervo da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife. 

Já as recebidas por ela estão quase todas perdidas, restando apenas justamente a que Nabuco rompe com a relação. 


A história do casal deu origem a alguns livros  de biografia romanceada, como Eufrásia e Nabuco (de Neusa Fernandes), Um mapa todo seu (de Ana Maria Machado), Mundos de Eufrásia (de Claudia Lage) e A Mulher e a Casa (de Eneida Queiroz).



Conta-se que os pombinhos não conseguiram chegar a um acordo sobre o casamento. Nem entre viver na França, como queria Eufrásia, ou no Brasil, como desejava Joaquim.  


Entre 1885 e 1886, Eufrásia retornou à terra brasilis para apoiar Nabuco em sua campanha para deputado. 

Ele atacava ferozmente o “escravismo fluminense”, afrontando os Teixeira Leite. 


Os familiares de Eufrásia achavam um disparate que seu dote, conquistado em muitas décadas de escravidão, pudesse ser utilizado para financiar a empreitada abolicionista.


Apesar das oposições, conta-se que o que realmente levou ao fim o noivado entre Eufrásia e Joaquim Nabuco, em 1887, foi o orgulho ferido do político. Ele teria ficado ultrajado com a oferta da mulher para ajudá-lo a saldar dívidas de sua campanha política.


O amor que singrou os mares, floresceu em dois continentes e resistiu a várias pressões, por fim, sucumbiu ao estigma patriarcal diante da superioridade econômica da noiva!


Nabuco casou-se  2 anos depois com uma jovem. 


Eufrásia nunca se casou.


Conta-se que até a morte de Nabuco, em 1910, eles ainda mantiveram um relacionamento amigável.


Da Belle Époque ao retorno ao Brasil

Apesar da desilusão amorosa, a vida das irmãs vassourenses na Paris da Belle Époque não parece ter sido nada ruim. 


Elas adquiriram um palacete de cinco andares em um local nobre da cidade, próximo ao Arco do Triunfo. 


Lá mantinham algumas lembranças vindas do Brasil, como vidros de água de rosas, doces de frutas nativas e chá de jasmim que Eufrásia fazia questão de que lhe fossem enviados de Vassouras.


Eram assíduas frequentadoras e promotoras de eventos sociais.


Eufrásia ficou conhecida como "a Dama dos Diamantes Negros”. 

Conta-se que, antes das aparições em público, passava horas no quarto para que lhe costurassem pedras preciosas no vestido, e até nos cabelos. 

 

Suas roupas de gala tornaram-se famosas. 


Eram criações de Charles Frederick Worth (da Maison Worth), considerado o “pai da alta-costura”. Ele ditou os padrões da moda de toda Europa.  


Ele ficou conhecido por suas criações ostensivamente caras e por atender celebridades como a Imperatriz Eugenia, esposa de Napoleão III. 


Pois é, Eufrásia também foi parte importante da história da moda mundial!

 

Ainda em Paris, conta-se que ela fez parte do círculo íntimo de amizades da Princesa Isabel, que lá passou a viver depois de exilada das terras brasileiras.

 

Em épocas mais recentes, a vida de Eufrásia em Paris virou até roteiro turístico. 

Está registrada no livro A história do Brasil nas ruas de Paris, de Maurício Torres Assunção, que narra a trajetória de vários brasileiros que moraram nessa cidade.


Francisca faleceu em 1899. 

Eufrásia continuou vivendo em Paris até 1926, quando voltou ao Brasil, depois de 53 anos na Europa, onde permaneceu até o fim de sua vida. 

 

Diferente do estilo que levava na França, conta-se que por aqui manteve uma vida discreta e quase reclusa, alternando a residência na chácara em Vassouras com um apartamento no Rio de Janeiro. 


Esse isolamento teria contribuído para a propagação de boatos sobre várias excentricidades atribuídas ela, nem sempre confirmadas nos registros históricos. 

Como o fato de “gostar tanto de formigas a ponto de não permitir que as matassem na sua casa”.

 

Narrativas descontextualizadas, no entanto, apenas tentam amenizar o fato dela ter sido uma mulher que rompeu com diversos padrões da sociedade da época.


Visitava comunidades carentes, fazia trabalho voluntário e dava aulas para crianças do vilarejo usando a mesma técnica que Paulo Freire veio a consolidar décadas depois, de relacionar o estudo com a vida cotidiana, e não com as palavras dos livros. 


Eufrásia faleceu em 1930, poucos anos depois de retornar ao Brasil. 


Foi enterrada no mausoléu da família Teixeira Leite no cemitério de Vassouras. 


Reza a lenda que, atendendo ao seu desejo, as cartas de amor que recebera de Joaquim Nabuco foram sepultadas junto com ela.


O estranho testamento de Eufrásia

A morte de Eufrásia foi seguida pela abertura do seu testamento. Que surpreendeu a muitos, mas não a todos. 


Não consigo deixar de imaginar o que teria pensado seu pai sobre o destino que ela resolveu dar à sua fortuna – se aprovaria ou se revolveria no túmulo? 


Essa é uma história que merece uma história exclusiva de tão intrigante! 


Os pobres, órfãos, mendigos que viviam na rua de sua casa em Paris, ex escravos e empregados de Vassouras foram seus grandes beneficiários. 


Eufrásia deixou sua farta herança destinada principalmente para obras sociais e associações de caridade, construção de centros educacionais e hospitais. Ficou, por isso, conhecida como "a Benemérita de Vassouras”. 


Mais uma alcunha para a sua coleção... 


Em sua homenagem, um busto de bronze foi instalado nos jardins do hospital que leva seu nome. 



Mas Eufrásia beneficiou não apenas pessoas necessitadas no seu testamento. 

 

Conta-se que deixou também uma quantia reservada aos seus queridos animais de estimação: o burro Pimpão e o cachorro Quiqui. Para que fossem devidamente cuidados até o final de suas vidas.

 

Desconfio que esse deva ser um dos primeiros casos da história em que se destinou bens econômicos a não humanos. 


Mas como “quem escreve um conto sempre aumenta um ponto”, há quem diga por aí que o burrinho Pimpão foi o herdeiro toooooda a sua fortuna. 


Os parentes mais próximos obviamente não gostaram da filantropia de Eufrásia.


Primos contestaram o testamento, inconformados com a perda ide tal patrimônio, o que provocou até uma greve na cidade.


Mas no final das contas, suas exigências detalhadas sobre a destinação de sua fortuna deixaram um grande legado na região. 


E mantiveram conservada a casa de seus pais, que hoje abriga o Museu Casa da Hera e é considerada o melhor exemplo de habitação urbana colonial preservada na região.


De volta à Chácara da Hera

A casa da família Teixeira Leite em Vassouras foi o único dos seus bens mantido após a morte de Eufrásia. 


Foi tombada em 1952, transformando-se em uma casa-museu - a primeira do gênero no país.


As heras que ornamentam as parte externa da casa foram plantadas somente em 1887, por Manuel da Silva Rebello, o caseiro que ficou responsável pela chácara após a partida das irmãs para a Europa. 


Não se sabe se ele imaginava que seu ato marcaria de maneira tão profunda o local, que passou a ser conhecido como “Casa da Hera”. 


Quem me contou essa história foi o próprio Manoel Rabello, encarnado em um guia turístico que eu encontrei caminhando nos jardins da propriedade. 



Vestido à caráter, Arilson Loureiro, profundo conhecer não só do local, mas de toda Vassouras, em poucos minutos de prosa me deu um “banho de história”. 


A visita guiada por dentro da casa de 22 cômodos e 62 janelas também vale a pena. Os detalhes das explicações sobre cada item da casa e cuidado com a manutenção nos fazem sentir como se estivéssemos entrando em uma verdadeira "cápsula do tempo". 


Ali são exibidas inúmeras peças e preciosidades que ilustram a pujança da época que Vassouras era a “Cidade dos Barões”. 


É uma história legal, não é? 

 

Mas você deve estar se perguntando “Cadê o sítio natural sagrado da parada”? Esse não é, afinal, o mote principal de todos os textos aqui desse blog?


Pois vamos a ele!


O bambuzal encantado que realiza desejos

Os jardins da Chácara da Hera também são uma atração à parte. Tem áreas de vegetação nativa, plantas frutíferas e ornamentais. 

Também são tombados como patrimônio histórico, pois já estavam constituídos nessa área desde o século XIX. 


Em meio à essa área verde encontramos uma linda alameda de bambus. Com cerca de 300 metros de extensão, ela ficou como “túnel do amor”. 



Além de ser um dos cartões postais da cidade, o local frequentado por casais apaixonados e por quem busca encontrar um grande amor.


Não sei se essa lenda já existia nos tempos de Eufrásia. 

Mas conta-se que quem percorre o túnel entre os bambuzais mentalizando essa intenção, ao final do percurso encontrará seu grande amor. 


Mas como me contou Arilson Loureiro, o guia turístico encarnado de Manoel Rabello que conheci ali no local, a magia do túnel dos bambus ajuda a encontrar amores não apenas humanos. 


Ele relata que foi ali, em meio aos jardins da Casa da Hera, que descobriu sua verdadeira paixão - a História. 


E que o túnel do amor lhe fez decidir se dedicar a esse estudo. Lhe inspirando também a compartilhar seus aprendizados e conhecimentos como guia turístico. 


Tem algo melhor do que viver um romance com os nossos sonhos e desejos mais profundos, conseguindo manifestá-los na nossa área de atuação?


Nessa mesma prosa Arilson me apresentou ainda outro lugar nos jardins da Casa da Hera. Uma clareira na mata chamada “Buraco dos Escravos”. Um lugar onde ocorrem diversas apresentações culturais. 

E que assim como ocorreu na Casa Grande, retrata outro caso de caso de amor trágico, só que dessa vez das senzalas. 




Ali estão dois bonecos gigantes ao estilo do Carnaval de Olinda, que homenageiam Manoel Congo e Mariana Crioula, instigantes personagens da nossa história, que eu ainda não conhecia. 


Eles foram protagonistas de uma revolta ocorrida em 1838 que abalou os alicerces do Império escravagista. 


Eufrásia ainda não era nascida na época dessa rebelião. Mas faz sentido que esse local esteja dentro das suas terras, pois ela foi de fato uma das primeiras abolicionistas brasileiras. 


Essa é outra história pela qual eu fiquei apaixonada e que me levou a descobrir outro sítio natural sagrado em Vassouras, que eu vou trazer no próximo texto do blog.


Para terminar este, vou contar só para vocês qual foi o meu desejo ao percorrer o túnel do amor em meio aos bambuzais na Chácara da Hera. 


“Que nunca me faltem histórias apaixonantes de sítios naturais sagrados pra descobrir e pra contar”. 


Afinal, esse parece ser meu grande amor... 


E outros amores são bem-vindos, é claro. Desde de que se juntem a esse!



Pois se tem uma coisa que a história da Eufrásia ensina é que para seguir o nosso próprio caminho na vida, não podemos nos conformar e nos deixar pautar pelos padrões gerais, seja lá em que época for. 


E que para sermos senhoras - e senhores - do nosso destino, não se pode dar muita bola para as opiniões alheias.


Como deixou escrito em uma de suas cartas:



Obrigada Eufrásia!

 

Que seu espírito livre, independente e irreverente continue vivo em todos aqueles que ousam romper com as barreiras que o cercam, tomar as rédeas do destino nas mãos e viver uma vida extraordinária.



Meu muito obrigada aos companheiros de aventuras em Vassouras. Também pedi ao túnel do amor que esse vínculo com a família floresça e se fortaleça.




Por Érika Fernandes Pinto

Itajaí, 05/09/2022



[1] Conheça Arilson Lourenço encarnado de Manoel Rabello no Canal do Youtube Turismo - Você mais culto (https://www.youtube.com/watch?v=oFzyX4MrpdU)



Fontes e Referências: 

 

DOMINGUES, Joelza Ester, 2016. Eufrásia: a mulher que recusou o papel de sinhá – texto de Marina Ribeiro no Blog Ensinar História (https://ensinarhistoria.com.br/eufrasia-mulher-que-recusou-papel-de-sinha/) Acesso em 04/09/2022.

 

LAGE, Claudia. Mundos de Eufrásia. 5° ed. Rio de Janeiro: Record, 2016.

 

QUEIROZ, Eneida. Senhora do seu destino. – Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, p. 36-39, fevereiro de 2013.

 

MELO, Hildete Pereira & FALCI, Miridam Britto Knox. A sinhazinha emancipada: Eufrásia Teixeira Leite (1850-1930). Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2012.

 

FERNANDES, Neusa. Eufrásia e Nabuco. Rio de Janeiro: Editora Mauad, 2012.

 

SCHUMAHER, Schuma & BRAZIL, Érico Vital (orgs.). Dicionário Mulheres do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

 

https://museucasadahera.museus.gov.br





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