PEDRA DA GÁVEA: A MAIS ENIGMÁTICA E MORTAL MONTANHA DO BRASIL




No coração da “Cidade Maravilhosa” do Rio de Janeiro, entre os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca (zona oeste), encontra-se uma imponente montanha de pedra que se destaca nas paisagens cariocas por sua beleza e formas curiosas. 

Do alto dos seus 842 metros, a Pedra da Gávea pode ser considerada uma das formações mais enigmáticas de que se tem notícia, cercada por lendas e mistérios que a ligam dos Fenícios, Maias e Egípcios aos Atlantes e civilizações extraterrestres

Uma fama que perpassa não só o Brasil, já que ela é reconhecida como um dos top ten lugares mais misteriosos do planeta - lado a lado com o Triângulo das Bermudas e a Ilha de Páscoa, entre outros [1]. 
Essa formação, considerada o maior monólito situado na beira do mar do mundo, é composta por dois tipos de rochas: gnaisse e granito. Diferente das demais elevações montanhosas da paisagem local, que tem forma piramidal, a Pedra da Gávea apresenta um topo mais plano. 
Do seu cume se pode ter uma visão de 360º da paisagem espetacular que justificou a escolha do Rio de Janeiro como uma das sete maravilhas do mundo moderno [2], incluindo a Baía de Guanabara e sua estonteante orla marítima e as matas exuberantes da Floresta da Tijuca, um dos maiores remanescentes florestais urbanos do planeta.
Nesse cenário, a Pedra da Gávea tem uma importância ambiental única. Forma um anteparo natural para os ventos úmidos do litoral e causa a retenção de nuvens de chuva na sua parte mais alta, promovendo um microclima úmido. Com a presença de sal e iodo no ar, torna possível a existência de um ecossistema peculiar com espécies únicas da Mata Atlântica - o bioma mais ameaçado do Brasil.

Essa é uma das raras áreas de ocorrência da bela flor Laelia lobata, uma orquídea endêmica da região, que se tornou símbolo do Parque Nacional da Tijuca. Mas que se encontra praticamente extinta em outros locais [3]. 

O caminho até o cume da Pedra da Gávea conforma uma das trilhas mais belas do Rio de Janeiro. 
E também uma das mais desafiadoras! 
Seu topo foi atingido pela primeira vez em 1920, por cinco escaladores do Centro Excursionista Brasileiro [4].
Muito procurada por montanhistas, tem 28 vias de escalada com nomes sugestivos como “Sinfonia do Delírio”, “Aquarius” e “Sensação de Êxtase”. 

Algumas fontes registram que os indígenas Tamoio, que habitavam originalmente a região, chamavam essa montanha de Metaracanga, significando “cabeça enfeitada”, “cabeça coroada” ou “cabeça de um deus”. 
O nome “Gávea”, entretanto, remonta à época do descobrimento. Os colonizadores a consideraram um observatório perfeito do oceano, reconhecendo em sua silhueta o formato de um "cesto de gávea" – estrutura comumente presente no alto do mastro das caravelas e galeões antigos, que permitia aos marinheiros enxergar à distância. 
Essa foi uma das primeiras montanhas no nosso país a receber um nome português, dado durante uma expedição comandada pelo capitão Gaspar de Lemos, em 1502, da qual participava também Américo Vespúcio [5]
Desde então, muitas são as narrativas associadas a essa montanha mágica. "A maior esfinge do mundo", "a tumba de um rei Fenício", "um portal de acesso a reinos subterrâneos interdimensionais e mundos paralelos", "a sede de civilizações super avançadas" e um “aeroporto de discos voadores". 

Tem histórias para todos os gostos!

Algumas delas são narradas no livro O Enigma da Pedra da Gávea, de Zora Seljan, publicado em 1994.

Parte dessa mística se deve ao formato singular da Pedra da Gávea. Na parte superior norte, se reconhece a figura de um rosto esculpido nas pedras - uma grande cabeça humana com testa alta, dois olhos profundos, orelhas, barbas longas e também o local de um suposto nariz, que teria caído há tempos. As enormes pedras no topo lembrariam um tipo de coroa [1].

Enigmática, diz-se que as feições da Pedra da Gávea passam por variações conforme muda a incidência de luz, moldando de dia um rosto mais jovem e, no entardecer, o de um ancião. 
Vista por outro ângulo, há quem interprete a formação como um rosto de mulher, sobretudo quando avistada no horizonte das praias de Ipanema e do Arpoador. A sobreposição de imagens com o Morro Dois Irmãos lhe dá um busto com seios fartos, enquanto outras formações conformam o ventre e uma saia longa – uma versão de pedra da Garota de Ipanema de Tom Jobim [6].


O rosto gravado na Pedra da Gávea foi também associado à figura de Dom Pedro II, recebendo por isso a alcunha de “Cabeça do Imperador”. 


Além disso, para alguns historiados e pessoas influentes - como o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no Rio e o fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose -, o restante da formação lembra o corpo de um felino em posição de repouso, constituindo uma verdadeira esfinge, com a face de um homem e o corpo de um animal, cuja cauda teria caído por ação do tempo. 
Desenho de Henrique José de Souza, fundador da Eubiose, de 1939.

A ciência formal denomina esse tipo de ocorrência de pareidolia - um fenômeno psicológico comum a todos os seres humanos, de reconhecer imagens humanas ou animais em objetos, sombras, nuvens, montanhas, pedras, etc., percebendo-as como algo distinto e com significado. 

Para além do ceticismo comum no meio acadêmico, entretanto, não faltaram estudiosos que se dedicaram, ao longo da história, a tentar desvendar os mistérios da Pedra da Gávea. 
Em um veio de gnaisse erodido na face superior leste da montanha - o "chapéu quadrado na Cabeça do Imperador" -, há rachaduras equidistantes, distribuídas em uma linha reta de cerca de 30 metros de comprimento. Com sinais de tamanho uniforme de quase 2 metros de altura em disposição linear, diz-se que parecem uma frase com letras de um alfabeto antigo. 
A origem dessas marcas é objeto de discussões e polêmicas há décadas: são apenas falhas geológicas formadas com as intempéries do tempo? Ou algum tipo de inscrição deixada por povos antigos?


Registra a história que desde a época Imperial, no século XIX, um frei especialista em epigrafia - estudo de inscrições em pedra -, teria alertado Dom João VI sobre a existência dessas estranhas inscrições próximo ao topo da Pedra da Gávea, atribuindo-as aos Fenícios. 
Essa ideia está associada também à hipótese de que existe uma cavidade na pedra onde estaria a tumba do Rei Badezir, ali enterrado por volta de 850 a.C. ao lado de dois filhos. 
Em 1839 foi realizada a primeira expedição do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro buscando confirmar se as marcas na pedra teriam sido feitas por mãos humanas ou pela ação do tempo. 
Mas os estudiosos não conseguiram chegar até as inscrições, pois elas estão em um local de difícil acesso, sobre um abismo de centenas de metros [4]. 
Mas, desde então, várias pessoas vêm se dedicando a estudar essa montanha. E as lendas sobre seus mistérios foram se propagando...

Uma curiosidade: sabem quem mais passou pela Pedra da Gávea? O Monge João Maria! Sim, aquele mesmo que viveu na singela gruta nas proximidades do Morro do Araçoiaba, no interior de São Paulo. E que se dedicou a cuidar dos negros escravizados que sofriam maus tratos na antiga Fábrica de Ferro que lá existiu - história também descrita aqui no blog [7]. 

Em 1963, o cel. Bernardo de Azevedo da Silva Ramos, fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Amazonas e autor da obra "Inscripções e Tradições da América pré-histórica", analisou e interpretou os sinais da Pedra da Gávea. Atribuiu a eles uma origem fenícia e traduziu as inscrições (lidas de traz para frente) como "Tyro Phenicia Badhezir primogênito de Jathbaal". 
Tyro foi uma das cidades-estados da Fenícia e Badezir, outra grafia de Baalazar, o rei que nela reinou entre 855 e 850 a.C. Jathbaal foi o último rei Fenício sobre o qual não se encontram registros históricos sobre o seu paradeiro final, nem de seus filhos. 
Além das inscrições na Pedra da Gávea, embasa essa teoria o fato dos Fenícios terem sido exímios navegadores e as crescentes evidências de sua passagem em muitos lugares do mundo antes do início da era das grandes navegações protagonizadas pelos povos europeus. 
E não são poucos os pesquisadores que se dedicaram a buscar por vestígios desses povos em diversas regiões no Brasil, descobrindo sinais de que outras civilizações (como os fenícios e os vikings) passaram pelo território nacional antes da chegada dos seus “descobridores” oficiais, em 1500.
No nosso país, no entanto, esses achados despertam controvérsias na arqueologia e a dúvida persiste no meio acadêmico formal. Entretanto, alguns vasos Fenícios encontrados na Baía de Guanabara por um arqueólogo americano em 1982 - uma descoberta mantida em sigilo na época -, reforçam as hipóteses dos contatos transoceânicos pré-colombianos
Além das famosas inscrições mencionadas anteriormente, há outras espalhadas pelo topo da montanha que lembram formas de cobras e raios-solares. Na sua parte sudeste também se identifica um tipo de dólmen, além de sítios arqueológicos e caminhos de pedra do período colonial. 
A escalada da Cabeça do Imperador ainda hoje é considerada uma proeza.  Tem como maior desafio a travessia dos olhos e o pernoite na gruta da orelha, uma cavidade interna longa e estreita que atravessa a pedra, descoberta em 1946, quando essa via de escalada de elevado nível de dificuldade foi conquistada “à unha"
E foi somente em 1972 que se escalou o "Paredão do Escaravelho", na face leste da cabeça, cruzando com as inscrições que estão localizadas 30 metros abaixo do topo, em um lugar também de difícil acesso.
O ponto culminante da montanha tem a forma de uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra. 


Próximo ao cume, na parte nordeste da Cabeça do Imperador, os escaladores também encontraram uma reentrância retangular, com cerca de 10 metros de altura, 7 de largura e 2 de profundidade, que foi chamada de “Portal dos Fenícios” [1]. 

Há tradições que falam da existência de um mundo subterrâneo chamado Agartha, que além de duas entradas principais situadas nos pólos norte e sul, teria outros acessos em pontos especiais do planeta. A Pedra da Gávea seria um deles, dando acesso a Shambalah, uma de suas cidades míticas [9]. 
Essas crenças estão associadas à Teoria da Terra Oca, uma ideia que parecem advir dos filmes de ficção científica, mas que tem origem nos mitos ancestrais de diversos povos indígenas. 
Ela foi proposta como teoria científica em 1692 pelo astrônomo Edmund Halley - o descobridor da órbita do cometa que recebeu o seu nome. E ganhou fama com a publicação do livro Terra Oca: a descoberta de um mundo oculto, de Raymond Bernard, de 1969. 
Esse portal, no entanto, é um tanto "temperamental". Se abriria apenas em situações especiais e para determinadas pessoas.

Em 1977, o escritor Erich von Däniken, autor do best-seller Eram os deuses astronautas?, escreveu o prefácio do livro "Mensagem dos deuses: para uma revisão da História do Brasil", do jornalista Eduardo B. Chaves, obra dedicada à Pedra da Gávea. 
Entre as teorias apresentadas, está a de que os descendentes do antigo continente perdido de Atlântida (citado pelo filósofo Platão em um de seus Diálogos) teriam modelado a pedra. 
Há quem afirme já ter visto luzes estranhas, coloridas ou esverdeadas, circundando o topo da Pedra da Gávea ou entrando e saindo da montanha, atraindo a atenção de estudiosos de fenômenos magnéticos e ufólogos. Seu topo relativamente plano é considerado como uma base de pouso ideal para discos voadores. 
Em 1952 foi publicada na revista O Cruzeiro uma das primeiras fotos de OVNIs de que se tem notícia no Brasil, bem ao lado dessa pedra [8]
Conta-se que, nos idos de 1937, dois jovens pesquisadores que pernoitavam na Pedra da Gávea avistaram uma misteriosa luz verde saindo de uma fenda. Ao entrar nela, teriam se deparado com um estranho ambiente com várias estátuas humanas, desmaiando em seguida e só acordando com o clarear do dia. Narraram o fato à imprensa e voltaram ao local na busca de reencontrar tal fenda, sem sucesso. Desacreditados e desiludidos, os relatos registram que ambos enlouqueceram, sendo internados em um sanatório, onde viveram até o final dos seus dias jurando que a história que contaram aos jornais era verdadeira [1].
Um outro caso curioso narrado na mídia fala de dois rapazes que, ao fazerem caça submarina, teriam encontrado a entrada de uma gruta tipo sifão existente na parte onde o maciço toca o marDizem que nela há uma escadaria que ascende ao interior da pedra. Ao se aproximarem dos degraus, perderam os sentidos e quando acordaram estavam no alto da pedra, a mais de 800 metros de altitude!!!
Alguns guias de montanha relatam encontros com um certo “homem barbudo”, que ocasionalmente aparece a quem sobe a montanha à noite, ajudando as pessoas na rota e desaparecendo em seguida, sem deixar vestígios. Há quem atribua a ele, inclusive, casos de gravidez sem contato sexual [4]. 
O famoso vidente Alex Madruga (em entrevista publicada em 1973, na Revista Planeta)garantiu ter visto por lá vultos que vestiam mantos de cor púrpura bordados a ouro. E o paranormal Uri Geller afirmou sentir vibrações na pedra que indicavam que o local teria sido palco de sacrifícios humanos.

Mas como toda boa história sobre esfinges e tumbas secretas de reis e faraós da antiguidade, dizem que a Pedra da Gávea esconde muito bem os seus mistérios. 
E que aqueles que tentam desvendá-los ou ali chegam desavisados, acabam sendo vítimas de alguma maldição. 
Nas cercanias dessa montanha são registrados muitos casos de pessoas que sumiram de forma misteriosa. E talvez não seja acaso que a Pedra da Gávea seja chamada de “montanha da morte”, registrando o maior número de acidentes fatais com escaladores e excursionistas no Brasil [4]. 
Não são raras também, infelizmente, as ocorrências de assassinatos resultantes de assaltos. 
Os guardiões de lugares sagrados pelo mundo afora alertam que adentrar nesses domínios exige permissão e respeito. Mas, em se tratando do Rio de Janeiro, acrescenta-se a necessidade de alguns cuidados adicionais no quesito segurança pública. 

Os fatos curiosos sobre a Pedra da Gávea intrigam pesquisadores há pelo menos 200 anos e diversas expedições científicas foram realizadas ao local buscando provar ou refutar essas crenças. 
Munidos de equipamentos modernos capazes de realizar medições geofísicas, os estudiosos afirmam que a rocha é maciça, não tendo sido encontrada qualquer evidência da existência de cavidades ou túneis que a atravessem. 
Há que se considerar, entretanto, que os conhecimentos ocultistas estão associados a dimensões paralelas da realidade, que desafiam as leis do espaço-tempo. Não são perceptíveis a partir do nível de consciência ordinário, nem identificáveis com os “limitados” instrumentos de medição da terceira dimensão
Como afirmam alguns entendidos nesse assunto, muitos olham para a Pedra da Gávea, mas poucos podem realmente vê-la!!! 

Verdade, loucura ou mera especulação fruto de realismo fantástico? Algumas ideias sobre a Pedra da Gávea vêm sendo postulada não só por místicos, mas também por eminentes pesquisadores. Ainda que, muitas vezes, desacreditados nos meios acadêmicos mais convencionais, vários estudiosos vem desenvolvendo importantes e consistentes teorias que indicam que culturas mais antigas e evoluídas teriam existido sob as camadas dos registros das culturas mais elementares a que se associa os sambaquis. Contradizendo - e por isso também desagradando - a historiografia oficial.
Lendas para uns, teorias para outros e realidade para muitos, as histórias da Pedra da Gávea permanecem instigando, assombrando e encantando a imaginação humana. E nas últimas décadas, a sua aura de mistério tem atraído, além de esotéricos e cientistas, também escritores, artistas e cineastas.  

A maldição da Pedra da Gávea virou tema de um livro juvenil de ficção de Rogério Barbosa. Ele conta a história de Vinícios, um jovem que vive grandes aventuras depois de cair na pedra em um vôo de asa delta, com direito a disputa de intelectuais que buscavam desvendar suas inscrições.

Na década de 1970, um filme de Roberto Carlos explorou a suposta origem fenícia da pedra e sua mística. 

Até mesmo os famosos Didi, Dedé, Mussum e Zacarias - que marcaram a infância de quem a viveu na década de 1980 - andaram por lá gravando "Os Trapalhões na terra dos monstros" (1989). A personagem interpretada por Angélica, filha de um rico industrial, foge e vai parar em uma caverna no interior da montanha, descobrindo um mundo cheio de monstros.
Nos idos dos anos 1980, o músico pop star inglês Rick Wakeman, fascinado com a visão que teve da montanha, escreveu uma canção intitulada Pedra da Gávea.

Conta-se que a Pedra da Gávea completa, em conjunto com as outras montanhas cariocas, a forma de um “gigante adormecido”, cujo perfil só pode ser apreciado em toda sua magnitude quando visto do mar. 
Da cabeça – representada por essa montanha - aos pés - representados pelo Pão de Açúcar -, a figura incorpora as principais formações montanhosas que margeiam cerca de 20 km ao longo de sete bairros litorâneos do Rio de Janeiro [10].

Mas, como consequência da contínua exploração das pedreiras de extração de granito e da transformação de muitos de seus morros em prédios e favelas, a paisagem carioca em muito já foi modificada. E a imagem do Gigante de Pedra hoje só pode ser vista em fotos antigas e gravuras.

O caminho até a Pedra da Gávea, que antes passava por belas florestas e cachoeiras, hoje cruza com áreas erodidas e desmatadas, rios poluídos e espécies exóticas invasoras. 
A vegetação no seu topo também se encontra prejudicada, sendo comum a ocorrência incêndios causados por descuido dos visitantes e o acúmulo de resíduos deixados no local, inclusive restos de comida, que também atraem ratos e impactam a fauna nativa.

Seria esse o ser “deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo” que Joaquim Osório Duque Estrada fez menção ao compor o Hino Nacional brasileiro, em 1909? 
Acreditar que a Pedra da Gávea é apenas uma formação natural ou uma relíquia arqueológica de fazer inveja aos sítios mais famosos do mundo, por enquanto, depende das crenças e convicções de cada um. 
Mas não se pode negar que essa seja uma montanha impressionante que tem a grandeza dos monumentos faraônicos e conforma na paisagem brasileira um “belo, forte e impávido colosso”! 
A existência de uma história muito mais antiga que a era pré-histórica admitida oficialmente torna-se cada dia mais incontestável, corroborada por descobertas recentes realizadas no Brasil e em outros países. E a Pedra da Gávea certamente é parte disso. 
Alguns monumentos da Terra têm muito a nos dizer, pero hay que aprender primeiro a vê-los e a ouvi-los...



Érika Fernandes-Pinto
Brasília, 28 de outubro de 2019 (atualizado em 13 de julho de 2022). 


Eu nasci pertinho da Pedra da Gávea, no alto da Favela da Rocinha. Quando escrevi a primeira versão desse texto, em outubro de 2019, eu ainda não tinha subido até o seu topo. Então, no momento certo, com as devidas permissões dos guardiões do astral, em ótima companhia e bem guiada, realizei esse sonho antigo em julho de 2022. 
Agradeço a oportunidade de conhecer, pesquisar e escrever sobre esse lugar tão peculiar e especial. 

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Notas explicativas e fontes de pesquisa:
[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_maravilhas_do_mundo_moderno
[4] Livro Montanhismo Brasileiro: Paixão e Aventura, de Antonio Paulo Faria. Editora Publit, 2006. Em artigo disponível em: https://altamontanha.com/a-pedra-da-gavea/
[7] As histórias esquecidas e as histórias mal contadas no Morro do Araçoiaba/SP. Link < https://snsbrasil.blogspot.com/2019/09/as-historias-esquecidas-e-as-historias.html>
[8] https://old.ufo.com.br/artigos/resgatando-a-historia-da-ufologia-brasileira/
[10] Livros “Gigantes Deitados do Rio de Janeiro”, Shirlei Massapust, 2017 e “O Gigante Deitado do Rio de Janeiro”, de Loryel Rocha. 
  



Comentários

  1. Top top. Da vontade de escalar. De estudar e se aprofundar. Sempre amei geologia. E associado as lendas, é maravilhoso. Obrigada por compartilhar.

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  2. Sensacional! Desde criança amo o filme do Roberto Carlos, O diamante cor de Rosa , que muito trabalha em cima desses mistérios. Parabéns e obrigada pela aula, mais uma vez!

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  3. Erika querida, li tudo, embora sem detalhar muito. Excelente. Principalmente, amei as fotos. As suas e a do gigante adormecido. Vou repassar para os também cariocas.

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  4. Gostei muito e te achei muito corajosa. Muito interessante as várias versões. Amei as fotos. As suas e as do gigante adormecido.

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  5. Que texto mais lindo Erika!! Vc descreveu com preciosismo tudo que poderia ser escrito sobre esse lugar mágico!!

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